domingo, 21 de dezembro de 2008

Calçados no lucro


Paula Mattäus

Este negócio de jogar calçados em autoridades começa a render bons lucros. O modelo atirado contra o presidente dos Estados Unidos George W. Bush é produzido por uma fábrica no Paquistão. Esta, após a repercussão do ocorrido, recebeu encomendas em dobro sobre a atual produção dos sapatos . Será que o jornalista vai topar ser garoto – propaganda da marca? Bem, se ele não topar, tem gente o imitando aqui em Brasília. Como se pode perceber, não faltará quem queira ocupar o posto.

Pensando nisso, quero propor na Francal – a feira de calçados de Franca, a criação de um modelo parecido. Igual não... Parecido. (Não quero fazer cópia de ninguém). Se nenhuma das fábricas brasileiras toparem o licenciamento da marca, quem sabe, pessoal da Pancaldi, Baldinini, Giancarlo Paoli... Ferré...(Ferré fica muito chic, pode ser bem simples mesmo. Quanto mais simples, melhor). Vão querer?!?! Mercado consumidor é o que não vai faltar e ponho o nome nisso. Já dá para ir pensando no slogan...

(Ah, o quê que a gente não faz em tempos de crise!)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Em solidariedade ao nobre colega, dôo saltos

Paula Mattäus

Se for para não prestar, que não preste mesmo. Se for para fazer uma besteira, que a faça bem feita!
Quem faz deve fazer com F maiúsculo!
Senhor jornalista, que coisa feia hein... Atirar sapatos em um homem "bom", "honesto", "trabalhador"... "Inocente", coitado!
Enquanto eu estiver desfilando na praça, te garanto, não faltará para ti munição...
Quebrou um salto 15 aqui: se eu tivesse o poder para contratar alguém, traria o senhor para trabalhar comigo, no Brasil. Simplesmente adorei o que o senhor fez, o apoio e faria, talvez, coisa pior. Sabe, tô tentando me refinar... Tô tentando. Só te peço uma coisa: da próxima vez, vê se acerta tá! A torcida é muito grande!
(Passa aqui em Brasília para que eu possa te arrumar uns saltos agulha, vou tentar arrumar uns de bom couro).
Gente, uma salva de palmas. O homem é um herói! Bush, se renda. Este senhor além de muito justo, conseguiu provar que o senhor estava certo. O Iraque possui mesmo as tais “armas químicas”. (Acho que alguém já disse isso... Desculpa, quem foi mesmo?)

domingo, 14 de dezembro de 2008

Política: enquanto tarifas sobem, Lula incentiva consumo


Paula Mattäus

Início de um novo ano, novas contas a pagar. Pensamento pessimista, não? Em absoluto. O presidente Luís Inácio Lula da Silva gostaria aumenta – las. É pensando em você, caro leitor que ele está ainda a incentivar o consumo, mesmo com a previsão de reajuste de preços para algumas commodities, tarifas e serviços chegando a ultrapassar os 6%. O reajuste tem a finalidade de se equiparar os preços com a inflação em 2009 com a registrada no mesmo período deste ano que está por findar.

Com aumentos consecutivos na taxa básica de juros, (Selic) pelo Banco Central, aumento nos juros para empréstimos e uso de cartões de crédito, a economia está a dar sinais claros que pretende que haja uma desaceleração no consumo. Consequentemente, uma queda no crescimento do País é esperada para o próximo ano, o que vem de encontro aos pedidos e desabafos do presidente.

Lula faz declarações intrigantes, está ainda a pedir aos trabalhadores que consumam. Mesmo com o atual quadro econômico, o presidente incita, quem puder, que compre o carro zero, financie a casa própria, adquira uma. Enfim, diz ser este o melhor momento para a realização de projetos, antes adiados.

O que é controverso pode ser muito interessante, um pouco de mistério não faz mal a ninguém... Uma correção. Para toda regra, há uma exceção: o mercado. Este se mostra totalmente sensível às manobras do governo. É nesta hora que muitos estão a se perguntarem: mas em quem acreditar? Lula estaria a agir de forma masoquista? Nem tanto. Ou ele está a esperar que aconteça um milagre em que a economia mundial se recupere e, com isso, não se prejudique as ações decorrentes do mercado financeiro mundial a setores de base do País, ou caso contrário, usará aquela expressão que há duas semanas não sai mais da boca do povo, considerada por alguns e pela Rede Globo de Televisão como inaudível, para definir um possível grande colapso.

Com as pressões que anda a fazer nos bastidores, ao fazer menção sobre a necessidade da queda da taxa de juros, Lula parece estar do lado positivo da corrente. É o que pelo menos se espera, que neste momento o presidente saiba o que está a acontecer, que o bom senso chegue ao mercado. Também gostaria que os donos de postos de gasolina o tivessem. Assim, não teriam a cara – de – pau de cobrarem R$1,89 no litro do álcool combustível e R$2,89 no litro da gasolina. O jeito é andar de ônibus e, em Brasília, pagar R$3,00 de passagem.

O que é de grande ajuda, se você, estimado leitor, não conseguir aproveitar aqueles “descontos” de concessionárias que, finalmente, decidiram repassar para os consumidores, a redução de impostos como o IOF e IPI, taxa de juros zero e uma infinidade de meses para pagar.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Aniversário do Refinado Presente


Paula Mattäus

Hoje, completa um ano que este blog foi batizado. Para mim, um dia muito especial. Neste ano de existência, muita coisa aconteceu. Gostaria de agradecer, especialmente, a pessoa que me incentivou a construi – lo e a alguns gatos (e gatas) pingados que vez ou outra lêem o que baixa na cabeça desta que vos escreve. Também quero pedir desculpas por escrever algumas coisas, ou não. Não gostaria que algumas coisas fossem transmitidas aqui, porém alguns tem me falado. Me perdoem por estes reflexos. Fica aqui a lembrança de que um dia algo foi bom. Desejo melhorar. Sempre.
Obrigada.

Política: Lula quer intervir em decisão do BC

Paula Mattäus

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva espera que o Banco Central tome uma decisão para que não precise agir. Uma possível intervenção na política publica e monetária, visando forçar a queda da taxa básica de juros da economia é estudada, caso o BC (Banco Central) mantenha a taxa de juros e não tenha previsão para reduzi – la. A intervenção seria mais que válida, pois se for dada autonomia ao presidente do Banco Central, de pouco adiantará que o Brasil tenha um regime presidencialista.

A decisão de uma possível intervenção veio a calhar com recente pesquisa de opinião onde o presidente se mostra mais forte do que nunca, com uma popularidade recorde de 70% de aprovação (índice bom e ótimo), pesquisa esta elaborada pelo instituto Datafolha. Também, para que não interfira no processo de sucessão, caso eleja um sucessor e que este receba o Estado com um quadro econômico de índices positivos e regularmente constantes nas proximidades do ano eleitoral.

Quanto ao país, a estimativa de crescimento para 2009 que já foi de 6%, passou para 3,5% não chegando a 4%, tem a possível ação de Lula em hora bem – vinda, já que os Estados Unidos declararam publicamente estarem em estado recessivo, o que não se informava e acontecia, somente agora anunciada, 38 dias antes da posse de Barack Obama. Pelo visto, muita gente vai ter que se tratar do quadro depressivo e ficar quieta para não espalha – lo. Enquanto isso, no Brasil, o presidente Lula dará trabalho para quem o contradizer e conta com uma grande força. A do povo para aplaudi – lo.

O aumento da dose do remédio tem entorpecido o mercado que está a dar férias coletivas e a demitir por conta da marola. Perguntei a alguns entendidos, neste domingo, o que achavam das declarações dadas pelo presidente Lula e pelo ministro Mantega. A maioria das respostas vieram ao encontro da pesquisa de popularidade do presidente. Para alguns, Lula somente agiu de forma a não dar importância em um primeiro momento a crise por não compreender, na ocasião, a atual circunstância, apenas servindo como “papagaio” para tudo o que dizia o senhor Mantega.

Alguns dos entrevistados foram categóricos ao afirmarem que Mantega é muito mal – assessorado e que expressa muitas coisas as quais não deveria e fora de hora. Caiu uma bolsa aqui no chão: também tenho esta opinião, mas o que penso ou sinto não vem ao caso...).