Meses antes de pleito, Lula libera verbas à obras
Paula Mattäus*
O governo Lula à revelia da legislação eleitoral libera repasses de recursos federais para novas obras três meses antes da escolha de prefeitos e, sem sustos, listou por decreto quase 1.800 ações do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que terão seus gastos liberados no final das eleições.
As obras tem caráter estrutural, ou seja, algumas delas não poderão serem vistas quando terminadas, saneamento básico por exemplo, melhorias em favelas e construção de casas. (Fala – se de melhorias em favelas porque fica melhor que dizer urbanização. Urbanizar o que já é de domínio urbano não dá ...). O Ministério das Cidades tem em lista 158 municípios com obras já contratadas. Os grandes centros, leia – se os três maiores colégios eleitorais - São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais – lugares onde as eleições municipais terão maior peso na sucessão à presidência em 2010 serão os maiores contemplados.
Esses tipos de ações estão sem limites de despesas pré – definidas. Em julho próximo, as obras já alcançarão a marca de mil cidades, o que ao ver do ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima poderá influenciar e, inclusive torce para que isso aconteça efetivamente, o eleitorado. A oposição, em contrapartida recorrerá ao Supremo. A população ficaria satisfeita em saber.
*Fonte: Folha de São Paulo
Paula Mattäus*
O governo Lula à revelia da legislação eleitoral libera repasses de recursos federais para novas obras três meses antes da escolha de prefeitos e, sem sustos, listou por decreto quase 1.800 ações do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que terão seus gastos liberados no final das eleições.
As obras tem caráter estrutural, ou seja, algumas delas não poderão serem vistas quando terminadas, saneamento básico por exemplo, melhorias em favelas e construção de casas. (Fala – se de melhorias em favelas porque fica melhor que dizer urbanização. Urbanizar o que já é de domínio urbano não dá ...). O Ministério das Cidades tem em lista 158 municípios com obras já contratadas. Os grandes centros, leia – se os três maiores colégios eleitorais - São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais – lugares onde as eleições municipais terão maior peso na sucessão à presidência em 2010 serão os maiores contemplados.
Esses tipos de ações estão sem limites de despesas pré – definidas. Em julho próximo, as obras já alcançarão a marca de mil cidades, o que ao ver do ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima poderá influenciar e, inclusive torce para que isso aconteça efetivamente, o eleitorado. A oposição, em contrapartida recorrerá ao Supremo. A população ficaria satisfeita em saber.
*Fonte: Folha de São Paulo
