Paula Mattäus
Se eu não sonhasse ser a melhor repórter de política que esse mundo já teve e, se por ventura fosse apegada as coisas materiais, não soubesse o verdadeiro significado da minha existência, saberia muito bem como ganhar muito dinheiro...Muito dinheiro mesmo. Seria publicitária. E publicitária no pior lugar do país para isso... É caros, Brasília, onde mais seria ?
Uma vez em São Paulo, ganhei uma “parada”... 1 x 0 para Paula Mattäus... Fazia uns takes para algumas agências de publicidade...(É, eu trabalho com isso também, mas vamos pular essa parte tá...).Gravei por cerca de umas seis horas para um comercial de uma administradora de cartões que tinha o slogan: “ A vida é agora”. Mais ou menos assim...
Eram duas as edições feitas, uma para o horário nobre, com duração de um minuto e outra nos demais horários, com a duração de 30 segundos.(Já trabalhei com várias empresas e produtoras de vídeo, não vou citar nomes para, além de ser anti – ética, não ficar fazendo propaganda. Não vou lucrar nada com isso...Bem, eles me mandam usar ternos, aquelas roupas bem senhora mesmo...Penso que me acham muito séria, apesar de me dizerem que fico muito bem assim...). Mas, voltando ao assunto, assisti ao comercial e uma das cenas me chocou... A execução, trilha, fotografia...Estava tudo lindo, perfeito e nos conformes... Se não fosse para a propaganda de uma operadora de cartões de crédito. Eles colocaram um casal em uma cama fazendo amor. Não que eu seja moralista... Não é o caso, o problema é que essa droga de comercial quis sugerir que para se ter o amor de alguém se deva pagar por isso...Se bem que uns pagam, mas não é por amor...Defendi um sentimento nobre. Valeu a pena. Eles tiraram a porcaria do comercial do ar.Gostei da propaganda da concorrente:"Existem coisas para as quais não há preço. Para as demais use ..."
Aqui, em Brasília, isso é muito pior. Me diz o que tem a ver um papagaio ficar dizendo: “...É no Rezende, é no Rezende...”num comercial de uma casa de materiais de construção ?...Segue o mesmo exemplo a propaganda da madeireira Demacol: “...Senti firmeza Demacol”...Diz um jovem senhor fazendo um sinal positivo...Fora essas propagandas em outdoors que estão espalhados em todo o Distrito Federal e BRs das adjacências... As piores são as dos motéis. Como afrontam a imagem das mulheres desse jeito ? A deusa Afrodite, deusa do amor e da beleza ser colocada de uma forma pejorativa... Aí vem os “piiiiiiiiii...” dizerem que os cartazes e outdoors nas cidades “ tiram” a atenção dos motoristas no trânsito...(Pode até ser, para quem nunca viu uma mulher...).
Para essa que vos escreve, a visão parte de um outro ângulo: Se eu, um dia, chegar a bater um carro por conta de uma publicidade, um cartaz ou outdoor, saio do carro e luto para o criador da tal receber o melhor prêmio dado para uma propaganda,afinal o cara tem que ser muito bom,mais muito bom mesmo para conseguir que eu tenha esse tipo de reação...Ou melhor, descuido. Digo mais, vou lutar para que esse alguém seja reconhecido pela proeza... Depois ele, quem sabe, poderá pagar pelos consertos...
Se eu não sonhasse ser a melhor repórter de política que esse mundo já teve e, se por ventura fosse apegada as coisas materiais, não soubesse o verdadeiro significado da minha existência, saberia muito bem como ganhar muito dinheiro...Muito dinheiro mesmo. Seria publicitária. E publicitária no pior lugar do país para isso... É caros, Brasília, onde mais seria ?
Uma vez em São Paulo, ganhei uma “parada”... 1 x 0 para Paula Mattäus... Fazia uns takes para algumas agências de publicidade...(É, eu trabalho com isso também, mas vamos pular essa parte tá...).Gravei por cerca de umas seis horas para um comercial de uma administradora de cartões que tinha o slogan: “ A vida é agora”. Mais ou menos assim...
Eram duas as edições feitas, uma para o horário nobre, com duração de um minuto e outra nos demais horários, com a duração de 30 segundos.(Já trabalhei com várias empresas e produtoras de vídeo, não vou citar nomes para, além de ser anti – ética, não ficar fazendo propaganda. Não vou lucrar nada com isso...Bem, eles me mandam usar ternos, aquelas roupas bem senhora mesmo...Penso que me acham muito séria, apesar de me dizerem que fico muito bem assim...). Mas, voltando ao assunto, assisti ao comercial e uma das cenas me chocou... A execução, trilha, fotografia...Estava tudo lindo, perfeito e nos conformes... Se não fosse para a propaganda de uma operadora de cartões de crédito. Eles colocaram um casal em uma cama fazendo amor. Não que eu seja moralista... Não é o caso, o problema é que essa droga de comercial quis sugerir que para se ter o amor de alguém se deva pagar por isso...Se bem que uns pagam, mas não é por amor...Defendi um sentimento nobre. Valeu a pena. Eles tiraram a porcaria do comercial do ar.Gostei da propaganda da concorrente:"Existem coisas para as quais não há preço. Para as demais use ..."
Aqui, em Brasília, isso é muito pior. Me diz o que tem a ver um papagaio ficar dizendo: “...É no Rezende, é no Rezende...”num comercial de uma casa de materiais de construção ?...Segue o mesmo exemplo a propaganda da madeireira Demacol: “...Senti firmeza Demacol”...Diz um jovem senhor fazendo um sinal positivo...Fora essas propagandas em outdoors que estão espalhados em todo o Distrito Federal e BRs das adjacências... As piores são as dos motéis. Como afrontam a imagem das mulheres desse jeito ? A deusa Afrodite, deusa do amor e da beleza ser colocada de uma forma pejorativa... Aí vem os “piiiiiiiiii...” dizerem que os cartazes e outdoors nas cidades “ tiram” a atenção dos motoristas no trânsito...(Pode até ser, para quem nunca viu uma mulher...).
Para essa que vos escreve, a visão parte de um outro ângulo: Se eu, um dia, chegar a bater um carro por conta de uma publicidade, um cartaz ou outdoor, saio do carro e luto para o criador da tal receber o melhor prêmio dado para uma propaganda,afinal o cara tem que ser muito bom,mais muito bom mesmo para conseguir que eu tenha esse tipo de reação...Ou melhor, descuido. Digo mais, vou lutar para que esse alguém seja reconhecido pela proeza... Depois ele, quem sabe, poderá pagar pelos consertos...
